Água Clara/MS . 25 de Abril de 2024
07/04/2020 as 10h56 / Por (G1)
Um relatório técnico assinado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e especialistas em saúde afirma que o Brasil terá pico dos casos de Covid-19 em abril e maio e que o país continuará enfrentando a pandemia até meados de setembro. O texto foi publicado nesta terça-feira (7) na “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical” e divulgado pela agência de notícias científicas Bori.
O texto fala sobre como o Brasil enfrenta a pandemia, traz a cronologia das ações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do país, e alerta para o período de outono e inverno, em que há maior ocorrência de doenças respiratórias. O relatório também cita medidas como isolamento social e uso de máscaras como formas de conter a pandemia no Brasil.
"Embora o Brasil esteja tentando implementar medidas para reduzir o número de casos, principalmente focados no isolamento social, um aumento nos casos de Covid-19 é esperado nos próximos meses. Vários modelos matemáticos mostraram que o vírus estará circulando até meados de setembro, com um pico importante de casos em abril e maio", diz o relatório, sem citar números.
"Assim, existem preocupações quanto à disponibilidade de unidades de terapia intensiva (UTI) e ventiladores mecânicos necessários para pacientes hospitalizados com Covid-19, bem como a disponibilidade de testes de diagnóstico específicos", alerta o documento.
Isolamento social e uso de máscaras
O isolamento social é apontado como uma das medidas usadas no Brasil para evitar a disseminação da doença.
"O isolamento social é uma medida que deve ser sugerida no início [do surgimento dos caso] para achatar a curva epidemiológica com o mínimo possível de impacto econômico", dizem os especialistas no relatório.
"Se o distanciamento social é eficaz [para conter a pandemia] (...), o impacto econômico poderá ser mitigado quando a atual pandemia de Covid-19 for controlada", afirma o documento.
O relatório também cita o uso de máscaras como uma das medidas de prevenção que podem ajudar a conter o avanço da pandemia. Na Ásia, o uso de máscaras é culturalmente aceito e não há o costume de abraços de beijos, como há no Brasil. "Essas diferenças podem ser decisivas em evolução das pandemias", afirma o documento.
O autor principal do relatório é o médico infectologista Julio Croda, que em março deixou o cargo de diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis e é pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (MS) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Assina também Wanderson Kleber de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde, entre outros.
15h56 | Mulher é presa em MS ao pegar celular esquecido em carro de aplicativo e transferir quase R$ 2 mil
15h30 | Compras em sites estrangeiros serão tributadas por novo imposto da reforma
15h13 | Alunos da rede estadual de Mato Grosso do Sul terão seis dias de folga na próxima semana
15h06 | Acidente entre caminhão e carro mata criança de 5 anos na BR-262 em Aquidauana
14h57 | Polícia Civil de Água Clara realização incineração de quase meia tonelada de drogas em Três Lagoas