Água Clara/MS . 21 de Novembro de 2025

18/11/2025 as 13h56 / Por ()
Cristina Fiúza e Jacob Breure são alvos de operação contra esquema de propina via Pix
A vice-prefeita de Sidrolândia, Cristina Fiúza (MDB), e Jacob Breure, ex-presidente do Hospital Beneficente Elmíria Silvério Barbosa, foram presos nesta terça-feira (18) durante a Operação Dirty Pix, do Gecoc/MPMS (Grupo Especial de Combate à Corrupção, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul).
Os dois eram alvos de mandados de busca e apreensão. Porém, agentes encontraram na casa de Cristina uma quantidade ainda não contabilizada de maconha, mas suficiente apenas para uso pessoal.
Já na residência de Jacob, foi encontrada uma arma sem registro. Os dois foram conduzidos para a Delegacia de Polícia de Sidrolândia.
A Operação Dirty Pix, do Gecoc/MPMS (Grupo Especial de Combate à Corrupção, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Sidrolândia e Manaus (AM) nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025.
A investigação identificou o desvio de R$ 5,4 milhões em recursos públicos destinados ao Hospital Dona Elmíria Silvério Barbosa. O valor foi repassado pelo Governo do Estado à Prefeitura de Sidrolândia, para a compra de um aparelho de ressonância magnética e um autoclave hospitalar.
Porém, parte dessa verba foi desviada pela direção do hospital e pela empresa fornecedora, a Pharbox Distribuidora Farmacêutica de Medicamentos (CNPJ 20.820.379/0001-93). A empresa ainda teria pago vantagens indevidas a vereadores.
Os pagamentos eram feitos por meio de transferências Pix diretamente ou por meio de terceiros aos parlamentares e ao então presidente do hospital, Jacob Breure.
Os alvos da operação são:
“Dirty Pix”, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como “pix sujo” e faz alusão à natureza ilícita das transferências financeiras utilizadas para viabilizar o esquema.
Hospital de Sidrolândia pagou e não teria recebido equipamentos
Em agosto de 2023, a Pharbox Distribuidora Farmacêutica de Medicamentos foi condenada pela 2ª Vara Cível de Sidrolândia a entregar equipamentos hospitalares. A compra de um equipamento de ressonância magnética e uma autoclave pelo Hospital Beneficente Dona Elmíria Silvério Barbosa foi feita por meio de convênio com o Governo do Estado.
Assim, em dezembro de 2022, a empresa foi contratada para a compra dos dois equipamentos. Ao todo, foram investidos R$ 5.468.750,00.
O valor foi pago pelo hospital, devendo a ressonância ser entregue e instalada em 100 dias e a autoclave em 70 dias. O hospital alega que tentou resolver o atraso de forma amigável, mas não teve resultado.
Além disso, o hospital pontuou que o pagamento foi antecipado porque a cotação era realizada em dólares, já que a ressonância é importada. Na época, a Pharbox informou que aguardava os trâmites de importação para entregar os produtos.
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