Água Clara/MS . 20 de Abril de 2024
17/08/2022 as 15h12 / Por (G1)
Uma mulher de 48 anos morreu após ser estuprada e violentada com um cabo de vassoura em São Vicente, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, nesta quarta-feira (17), o objeto perfurou a parte central do intestino grosso da professora aposentada Cleonice Antônio Santos. A polícia investiga o caso.
A vítima morreu no Hospital Municipal de São Vicente (SP). O laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML), obtido pela reportagem, aponta que a causa da morte foi "choque séptico", ou seja, uma infecção generealizada, que foi causada pela perfuração.
Na unidade de saúde, a equipe médica disse à família de Cleonice que encontrou de pus na cavidade. Os médicos realizaram uma cirurgia chamada laparotomia exploratória, em que o abdomen é aberto e os órgãos abdominais são examinados em busca de lesões ou doenças.
Ao g1, a artesã Luzinete Aragão, prima da vítima, alega que a família suspeita do namorado de Cleonice, que teria desaparecido após levá-la ao hospital. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) não confirma a informação, mas alega que o caso é tratado pela Polícia Civil como morte suspeita e está sendo investigado. O namorado da vítima ainda não foi localizado.
Um boletim de ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial de São Vicente segunda-feira (15), dia em que Cleonice morreu. A filha dela informou à Polícia Civil que, segundo relatado pelo próprio namorado da mãe, Cleonice teria sido socorrida por ele após "se sentir mal".
O velório e enterro de Cleonice Antônio Santos aconteceram nesta terça-feira (16), no Cemitério de São Vicente (SP), localizado no bairro Parque Bitaru.
Hospital Municipal de São Vicente
Em nota ao g1, a Prefeitura de São Vicente disse, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), que a paciente recebeu "acolhimento e todos os cuidados necessários" no Hospital Municipal de São Vicente.
"A Sesau esclarece que, de acordo com o Artigo 74 do Código de Ética Médica, os profissionais de saúde são proibidos de "revelar fato de que tenha conhecimento em virtude de exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente", complementa a prefeitura.
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