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04/06/2020 as 10h35 / Por (O Correio News)

Cinco pessoas participaram do sequestro do professor que teve camionete recuperada em Água Clara

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O sequestro do professor da UFMS, Ricardo Gava, teve o envolvimento de cinco (05) pessoas conforme seu depoimento prestado hoje na delegacia de policia de Chapadão do Sul. Uma dessas pessoas, D.N, de 28 anos, é da cidade de Cassilândia e foi preso em Água Clara pela Policia Rodoviária Federal com a caminhonete Toyota Hillux da vítima.

Ricardo afirmou que todos estavam encapuzados e durante todo tempo eles pediam para ficar calmo que eles não iriam fazer nada de mal. Os bandidos afirmavam que precisava apenas da caminhonete para fazer um trabalho.

O professor foi levado para uma mata há aproximadamente 50 km da cidade de Chapadão do Sul, em uma região conhecida como “Matinha”, em Paraíso das Águas, onde foi mantido em um cativeiro, sendo vigiado por outro elemento armado com um revolver e durante o tempo em que ele esteve sob o poder desta pessoa, ele teria sido até bem tratado, onde recebeu comida, água e um cobertor.

Segundo o professor, ele acredita que por volta das 02 horas da madrugada, o bandido se afastou. Passado um tempo, Ricardo começou a caminhar e conseguiu chegar às margens da rodovia, no inicio desta manhã, onde pediu ajuda, mais muitos não pararam.

Com medo, ele ficou escondido nas margens da BR 060, até por volta das 07hs00, quando tirou a camisa e retornou a rodovia. Por sorte, um morador de Chapadão do Sul, que havia visto a foto dele, reconheceu e lhe deu carona até o quartel da PM, onde posteriormente foi encaminhado a delegacia de policia.

Ricardo conta ainda que até ouvia os gritos dos amigos, mas ele estava sendo vigiado por um dos meliantes.

Segundo as mesmas fontes, o professor estava bem fisicamente, porém, transtornado e assustado.

Ricardo Gava é professor da UFMS Campos Chapadão do Sul, Engenheiro Agrícola, especialista em hidráulica. Teve sua caminhonete Toyota Hilux, placas FKI 8068 preta roubada, que foi recuperada em Água Clara.

Dezenas de amigos e alunos, foram até a porta da delegacia para acompanhar o caso e recepcionar o professor

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