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28/05/2020 as 14h23 / Por (Campo Grande News)

Policis civis recebiam R$ 800 mil "por ciclo" para acobertar "Máfia do Cigarro"

Seis investigadores e um perito faziam parte do esquema, segundo investigação da PF

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  • - Coletiva reuniu delegados da PF e da Polícia Civil nesta manhã. (Foto: Marcos Maluf) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
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Os policiais civis alvos de Mato Grosso do Sul alvos de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (28) por integrar a Máfia do Cigarro recebiam “por ciclo”, R$ 800 mil em propina, para facilitar a passagem de cargas de produto ilegal, contrabandeado do Paraguai. Só no ano de 2017, a quadrilha movimentou R$ 1 bilhão, indicaram as investigações, com a passagem de 1,2 mil carretas pela região do Cone-Sul, onde atuavam os agentes de segurança.

São seis investigadores de polícia judiciário e um perito papiloscopista. Eles já foram afastados da Corporação e serão alvos de processo administrativo. Tiveram as armas e os distintivos apreendidos.

Conforme o trabalho investigatório, os sete davam apoio ao “quarteto” de chefes cigarreiros da região, Angelo Guimarães Balerini, Valdenir Pereira dos Santos, presos em unidades prisionais federais, Fabio Costam, o “Pingo”, e Carlos Alexandre Gouveia, esses dois últimos foragidos, supostamente no Paraguai. Todos são alvos das investigações da Operação Nepsis da Polícia Federal.

“Pingo”, inclusive, faz parte da lista dos bandidos mais procurados do Ministério da Justiça.

Agora a Polícia Civil - É uma das primeiras ações de grande porte, nos últimos anos, que inclui policiais civis entre os funcionários públicos que dão guarida ao contrabando de cigarros. Já houve investigadas contra policiais militares e policiais rodoviários federais. O produto sai do Paraguai, passa pela fronteira com Mato Grosso e é distribuído no restante do País.

Durante coletiva nesta manhã, os delegados Antonio Carlos Kinollo de Carvalho, chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, Alex Sandro Biegas, delegado regional executivo da PF no Estado, deram o panorama das investigações.

“Garantiam o escoamento de cigarros, que era por ciclos, e esse valor era repassado e eles distribuíam”, simplificou o delegado Biegas sobre a atuação dos integrantes da força de segurança.

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