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22/10/2016 as 09h20 / Por (Hoje Mais)

Pesquisa aponta que Água Clara está entre cidades de MS que vivem pesadelo com o consumo do crack

Diagnóstico mostra que Água Clara apresenta um alto índice de consumidores da droga

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Uma pesquisa divulgada pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) por meio do “Programa Crack, é Possível Vencer” aponta aumento na circulação da droga no Brasil. O Crack está cada vez mais presente nas pequenas cidades e zonas rurais.

O estudo publicado no Observatório do Crack tem o objetivo de dar maior transparência ao programa e permite ao cidadão acompanhar as ações realizadas pelos governos para o enfrentamento ao crack, além de disponibilizar informações por municípios, sobre os serviços das redes de saúde e assistência social voltados para o atendimento do usuário de drogas.

O Hojemais fez um retrato de como a droga está afetando aos municípios de Mato Grosso do Sul e quais as cidades mais atingidas pelo consumo do entorpecente.
Das 79 cidades de Mato Grosso do Sul, 18 foram classificadas com alto nível de problemas relacionados ao consumo de crack, 37 médio, 11 baixo, 11 cidades não responderam, e apenas três não apontaram problemas com o entorpecente.

A pesquisa divulgada revela que o crack está substituindo o álcool em grande parte dos municípios. A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre. Uma pedra de crack pode custar em torno de R$10 a R$ 25, dependendo do tamanho e peso.

As cidades com maior índice foram Água Clara, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Aparecida do Taboado, Brasilândia, Bataguassu, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Gloria de Dourados, Itaquirai, Naviraí, Caarapó, Coronel Sapucaia, Ponta Porã, Guia Lopes da Laguna, Bela Vista e Ladário.  Já os municípios de Juti e Jaraguari não apresentaram problemas.

Conforme o relatório da CNM, Três Lagoas considerada a terceira maior cidade do Estado, foi classificada com o nível médio sobre a incidência de problemas relacionados ao entorpecente.

REGIÃO
O Estado ocupa a sétima posição no ranking nacional sobre a incidência do uso do crack. Segundo o estudo, 22,78% das cidades de MS são classificadas com nível “alto de problema com crack” e 46,83% delas entre o nível médio.

O diagnóstico mostra que cidades da macrorregião de Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Chapadão do Sul, Brasilândia apresentaram um alto índice de consumidores da droga. As cidades de Selvíria e Inocência estão classificadas com nível médio, assim como Três Lagoas. Paranaíba não apresentou dados da pesquisa ao CNM.

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